PRODUTOS NATURAIS?

A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde.

Ao longo do tempo têm sido registrados variados procedimentos clínicos tradicionais utilizando plantas medicinais. Apesar da grande evolução da medicina alopática a partir da segunda metade do século XX, existem obstáculos básicos na sua utilização pelas populações carentes, que vão desde o acesso aos centros de atendimento hospitalares à obtenção de exames e medicamentos. Estes motivos, associados com a fácil obtenção e a grande tradição do uso de plantas medicinais, contribuem para sua utilização pelas populações dos países em desenvolvimento.

Atualmente, grande parte da comercialização de plantas medicinais é feita em farmácias e lojas de produtos naturais, onde preparações vegetais são comercializadas com rotulação industrializada. Em geral, essas preparações não possuem certificado de qualidade e são produzidas a partir de plantas cultivadas, o que descaracteriza a medicina tradicional que utiliza, quase sempre, plantas da flora nativa.

É cada vez mais freqüente o uso de plantas medicinais das medicinas tradicionais indu e chinesa, completamente desconhecidas dos povos ocidentais. Estas plantas são comercializadas apoiadas em propagandas que prometem "benefícios seguros, já que se trata de fonte natural".

Nos Estados Unidos e na Europa há mais controle no registro e na comercialização dos produtos obtidos de plantas. Nesses países, as normas para a certificação e o controle de qualidade de preparações vegetais são mais rígidos.

Pesquisa realizada nos EUA no ano de 1997 mostrou que 42% da população haviam feito uso de plantas medicinais, pelo menos uma vez no ano de 1996, em tratamentos médicos alternativos. Esse percentual é cerca de 33,8% maior em relação ao ano de 1990, quando a mesma pesquisa foi realizada.

Na Alemanha, onde se consome metade dos extratos vegetais comercializados em toda a Europa (cerca de US$ 3,5 bilhões do total de US$ 7 bilhões, ou US$ 42,90 per capita, em valores de 1997)3, plantas medicinais são utilizadas pela população para tratar resfriados (66%), gripe (38%), doenças do trato digestivo ou intestinal (25%), dores de cabeça (25%), insônia (25%), úlcera estomacal (36%), nervosismo (21%), bronquite (15%), doenças de pele (15%), fadiga e exaustão (12%)3. Nesse mesmo país, foi verificado que a auto-medicação com preparações à base de plantas medicinais é muito comum. Durante o ano de 1997, 1,5 milhão de pessoas utilizaram ervas medicinais durante o tratamento alopático. Mais da metade destes pacientes não comunicaram esse uso ao médico. Há entre 600 e 700 ervas utilizadas terapeuticamente, "sozinhas" ou em combinação com outras ervas, vendidas em farmácias, drogarias, mercados e lojas especializadas em produtos naturais na Alemanha. Além da auto-medicação, 70% dos clínicos-gerais alemães prescrevem as centenas de ervas licenciadas nesse país. Estimativas conservadoras apontam que o seguro-saúde pago pelo governo alemão gasta 1,7 bilhões de dólares por ano com o pagamento de prescrições médicas que contém preparações vegetais. Em 1998, o fitoterápico Gingko biloba estava presente em 5,4 milhões de prescrições médicas.

No Brasil, utiliza-se muito o uso de ervas medicinais como COADJUVANTES às medicações alopáticas. Vários médicos aceitam sim, que seu paciente utilize garrafadas ou chás caseiros, desde que na dosagem correta.

É exatamente aí é que entram os produtos anunciados em nossa página! A dosagem é pequena e deve ser seguida à risca, sempre mantendo em mente que, mesmo nas medicações das farmácias, a diferença entre o veneno e a medicação está na quantidade consumida! Um produto pode ser hepatotóxico, como a Sucupira, muito utilizada para dores na coluna. Por isso, sempre ter em mente que o uso de fitoterápicos, fitofámarcos e alopáticos, devem ser tomados na quantidade sugerida, não aumentando por conta própria, o que pode trazer reações alérgicas.

Esta página se destina a mostrar que os efeitos são reconhecidos por várias autoridades, inclusiva a OMS (Organização Mundial de Saúde). Porém em quantidades muito bem dosadas.

Existem "garrafeiros" que, no intuito de vender mais, falam para o paciente "não economizar na dose". Isso é um absurdo! Ao invés de tomar uma colher de sopa, receitam "doses" de meio copo, como se, quanto mais medicação, mais rápido a melhora! Fuja deste tipo de garrafeiro!
Queremos saúde! Queremos que você, caro cliente de nossos produtos, tome as medicações na hora certa e na dosagem certa. Com saúde não se brinca!

Use produtos naturais sim! Por séculos temos usado e tido resultados satisfatórios. Mas, sempre tenha em mente que a medicação passada pelo seu médico não deve imediatamente ser abandonada porque se sentiu bem nas primeiras tomadas.

Esta é uma página de sinceridade com o usuários de nossas medicações! Chegando à cura, procure orientação médica para a continuidade ou não de determinada medicação.

E viva a vida!